Almas Delirantes – Do Telhal a Rilhafoles

organização e apresentação: Stefanie Gil Franco

Neste livro, encontram-se textos seleccionados de duas obras do psiquiatra Luís Cebola: A Mentalidade dos Epilépticos (1906) e Almas Delirantes (1925). Em ambas, optou por deixar em segundo plano as análises psiquiátricas, dando destaque às expressões, ao sofrimento, à criatividade e à humanidade dos «alienados».
Assim, temos acesso a textos, cartas, poemas e desenhos dos internados na Casa do Telhal e no Hospital de Rilhafoles. Ficamos a conhecer a loucura de há um século, com um vislumbre do talento e sensibilidade que esta não conseguia, apesar de tudo, extinguir.

Cebola, médico alienista, demonstra que a sua psiquiatria transcendia uma análise fria das patologias; era também uma reflexão constante sobre a complexidade humana: «Quantas vezes ao sair da casa dos loucos, eu fico a pensar se eles, os detentores das verdades cruas, não serão também, neste mundo, as únicas pessoas de juízo.»
Neste ano, assinala-se o 100.º aniversário da publicação de Almas Delirantes, que foi assim recebido na imprensa há um século:

«O maior interesse de livros como este, está na revelação curiosíssima dos aspectos do que poderíamos chamar a “marca” fronteiriça entre a loucura e a saúde mental.»

— O Século, 2 de Setembro de 1925

autor/a
editora
ano de publicação 2025
n.º de páginas 152
género: Ensaio

14,00 

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