Não Há Morte Nem Princípio

A Casa da Achada – Centro Mário Dionísio reedita agora o único romance de Mário Dionísio, Não há morte nem princípio, editado pela primeira vez em 1969, pelas Publicações Europa-América, e há muito esgotado.

«Um romancista sem romances», como o apelidou Augusto Abelaira, Mário Dionísio assumia a importância que Não há morte nem princípio teve na sua obra e na sua vida: «cada vez o romance me parece mais a forma possível de uma realização completa». Autor de contos e poesia, o professor – e também pintor – participa, com esta obra, na grande mudança que pautou a literatura portuguesa no final da década de 1960. Este é, como destaca José Cardoso Pires, «um romance do tempo suspenso. Um romance que se fecha com uma vírgula.» A reedição de Não há morte nem princípio inclui um texto de Manuel Gusmão sobre este romance.