Língua de Víbora

tradução: Luís Pedroso
prefácio: Oscar Hahn

«Nunca conheci ninguém cuja vocação criadora fosse mais poderosa nem mais variada do que a de Enrique Lihn. Poeta, novelista, contista, dramaturgo, ensaísta, actor, pintor, desenhador e cineasta emergente, a criatividade era nele uma urgência compulsiva, uma força implacável que o impelia a manter-se sempre em movimento, como se tivesse as horas contadas. […] De uma expressão coloquial livre, mas com limites afins aos do verso, a linguagem poética de Enrique Lihn derivou para uma forma que se foi aproximando cada vez mais à dicção e ao ritmo da prosa. O que não obstou a que se deslocasse até ao outro extremo e trabalhasse também essa estrutura bem definida que é o soneto. Nos anos da ditadura chegou a afirmar que os seus sonetos eram uma pequena prisão que representava a prisão maior em que se tinha transformado o Chile.» [Oscar Hahn, «Prefácio»]

autor/a
editora
ano de publicação 2025
n.º de páginas 186
género: Poesia

14,00 

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