Caderno de Talamanca

Caderno escrito no verão de 1966, durante uma estada em Ibiza, à beira de um abismo nada metafórico.

“É no meio de paisagens demasiado belas que sentimos toda a nossa podridão e ficamos desgostosos com o cadáver que arrastamos.”
(p. 27)

«Não consigo concentrar-me em nada, tudo me aborrece, tudo me convida à dispersão. Em contrapartida, interesso-me por uma data de coisas, mas por nenhuma até ao fim, salvo talvez o aborrecimento.
Sou um obsessivo dissipado, que esbanja e pulveriza as obsessões. Podia ter sido um grande curioso do incurável.»
(p.34)

 

autor/a
ano de publicação 2025
n.º de páginas 68
editora
género: Biografia

10,00 

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