Natal, Coca-cola e Luta de classes: Manual político para destruir a consoada

O que celebramos quando celebramos o Natal?

Desde o concílio de Niceia, quando o imperador Constantino legitimou a Igreja Católica por decreto, que a apropriação cultural do catolicismo se estendeu aos mitos pagãos que tentara anteriormente destruir. Entre eles, o Natal, que nenhuma relação apresentava com o nascimento de Jesus, veio tomar o lugar da Saturnália.
Alguns séculos depois e é o capitalismo a concluir o processo de cooptação da festividade, encarnando o ideal masculino consumista ocidental na figura do Pai Natal, também ela, uma apropriação corporativa.
Utilizada como catarse, a data incorpora agora todos os valores cuja religião onde se insere, considera pecados capitais, como a gula, a ganância e a luxúria.

Estes textos de Fred Haliday, Norman Hall, Ruth Kinna e George McKay apresentam uma abordagem histórica, política, económica, religiosa e social
da verdadeira história do natal, essencial para aqueles que tem por hobby destruir os jantares de família ao discutir política à mesa.